Prof: Ataídes Silva
Turma: 6º Ano
A
civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano, às
margens do rio Nilo, entre 3200 a.C. Como a região é formada por um
deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os
egípcios. O rio era utilizado como via de transporte de mercadorias e
pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e
fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a
agricultura. A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas,
sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um
deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas também ganharam
importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos
pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos
também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas
capturadas em guerras.A escrita egípcia também foi algo importante para
este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle
de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita
demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a
hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As
paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre
a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores.
Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma
planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos. A
economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era
realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios
também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. A religião
egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na
existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de
ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das
pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito
realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores,
deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos
da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua
homenagem. Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os
cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de
preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças
egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era
pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão
aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes
ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais
também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as
características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato
(agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e
pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar),
escaravelho (ligado a ressurreição). A civilização egípcia destacou-se
muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na
área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na
medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes
conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano. No campo da
arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e
pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo
governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos
de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de
Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.
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