quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mumificação no Egito Antigo

Aluna: Lizandra Gomes Souza.
Série: 6º ano.
Professor/matéria: Ataídes/ história.

   Por mais de 3 mil anos, cadáveres foram dessecados, desidratados e enfaixados.
   A expressão "a terra há de comer" não faria sentido para as pessoas com dinheiro no Egito Antigo. Lá, acreditava no KA, uma forma que continuava após a morte desde que o corpo fosse bem conservado.Para isso, usava-se técnica inspirada no deserto. Após observas que a areia quente e o ar seco preservavam os mortos, os egípcios criaram um método de dessecação e mumificação acompanhado de um ritual religioso. A primeira múmia conhecida são de três mil anos antes de Cristo. Privilégio dos monarcas, 800 anos depois é o que o processo se estendeu a qualquer um que pudesse pagar. E nem só humanos eram mumificados. Em janeiro, cães foram encontrados em El Faiyum , um oásis a 800 quilômetros do Cairo. A influência romana e o avanço do Cristianismo podem ter encerrado a prática.

                                                        Rumo ao sarcófago

O processo tinha seis passos e demorava até setenta dias.

1- limpeza geral: o corpo era levado para tendas ao ar livre, em um lugar chamado IBU (local de purificação), na margem oeste do rio Nilo, onde ficavam os cemitérios. Ali, era entregue a sacerdotes. Em uma mesa inclinada para coletar fluídos, era lavado com vinho de palma e água do rio.

2- Adeus, vísceras: O sacerdote Ut removia os órgãos por um corte do lado esquerdo do abdômen. Só sobrava o coração. Pulmões, intestinos, estômago e fígado iam para recipientes especiais. O resto era jogado no rio Nilo- incluindo o cérebro, que era retirado pelas narinas.

3- Guardiões: os órgãos mais importantes eram armazenados em vasos. Eles representavam os 4 filhos do Hórus, deus dos céus: Duamutef (cachorro) e cuidava do estômago; Qebehsenuf (falcão), dos intestinos; Hapi (babuíno), dos pulmões; e Amset (humano), do fígado.

4- Sal até as entranhas: com o cadáver livre as vísceras, começava o processo de desidratação, feito com natrão, um tipo de sal mineral muito comum na região. O corpo era preenchido e envolvido com esse sal e permanecia assim por 40 dias.

5- Recheio seco: após a desidratação, havia nova lavagem com água do rio Nilo e aplicação de substâncias aromáticas e óleos para aumentar a elasticidade da pele. Para não ficar deformado, o corpo era recheado com serragem e plantas secas. Só então recebia até 20 camadas de tiras e linho engomado.

                            

Um comentário:

  1. Apesar de todo avanço da medicina, o processo de mu mificação dos antigos egipcios pode ser considerado impar.

    ResponderExcluir