sexta-feira, 25 de maio de 2012

Apogeu e queda da produção açucareira no Brasil Colônia


Disciplina: História
Prof: Ataídes Silva
Alunos: Lucas Paiva, Napoleão Nicolas, Alexandre Magno
Turma: 8º Ano

Durante o século XVI e início do século XVII, o Brasil tornou-se o maior produtor de açúcar do mundo e o responsável pela riqueza dos senhores de engenho, da Coroa e de comerciantes portugueses. Mas foram sobretudo os holandeses que mais se beneficiaram com a atividade açucareira. Responsáveis pelas etapas de refinação e comercialização, segundo estimativas, obtinham a terça parte do valor do açúcar vendido. O caráter exportador da economia, característico do pacto colonial (relação entre metrópole e colônia, segunda a política mercantilista), foi firmado pela maciça importação de mercadorias européias, como roupas, alimentos e até objetos decorativos, para garantir o sustento e a opulência em que viviam os senhores de engenho do Nordeste. Além disso, a participação dos holandeses e portugueses no comércio do açúcar foi fator que desviou a riqueza para as áreas metropolitanas. Por razões dinásticas, entre 1580-1640, o monarca espanhol Filipe II passou a dominar vastas extensões da Europa. Nesse período, Portugal e suas colônias também estiveram subordinados ao domínio espanhol. ma guerra de independência entre Países Baixos e Espanha levou os holandeses, conhecedores das técnicas de refino e comercialização do açúcar, a produzi-lo em suas colônias. Concorrendo em melhores condições com o produto brasileiro, causaram a queda do preço, entre 1650 e 1688, a um terço de seu valor. A crise da produção açucareira no Brasil trouxe prejuízos tanto para a economia portuguesa quanto para a colonial.

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